Ao longo destes anos, muitas foram as pessoas que deram muito de si à construção da URATE. Infelizmente não podemos falar sobre todas elas, pelo que vamos falar daquelas que foram marcando as diferentes gerações da associação e que permitiram a evolução da URATE até aquilo que ela é hoje. 

 

Os Presidentes [e amigos] da URATE

Fernando Jorge Azevedo Pinheiro

 

 

Idade com que foi presidente

Presidente da Direção no mandato de 2000 a 2002 começando  com 23 anos até aos 25.

Maior motivação para aceitar o cargo

A motivação para aceitar o cargo vem da necessidade de em Carregosa os jovens precisarem de uma associação formalizada que lhes servisse de plataforma aos seus projetos. Por esta altura eu já estava envolvido em projetos informais que organizavam iniciativas que tinham dimensão e aceitação pelos jovens e população de Carregosa, mas quando nos pediam dados como o NIF da associação vacilávamos pois a organização não tinha uma entidade legal acreditada. Como tal o grupo de que fazia parte e que constituíram os 11 fundadores da associação moveram-se para formar uma associação. O nome “Amigos da Terra” veio de uma ideia do José Augusto.

As principais dificuldades

Quando fundamos a associação o projeto era desconhecido e nessa altura tinham acabado de ser fundadas (ou refundadas) uma série de associações em Carregosa, como tal houve uma série de desconfianças sobre nós. Todos estavam a tentar mostrar o seu valor, os recursos eram poucos e a competição muita. Quando nascemos marcamos o nosso lugar como uma associação juvenil, com um caracter cultural e recreativo e decidimos logo aproveitar esse potencial associativo em Carregosa, fazendo a apresentação da nossa associação num projeto que uniria todas as associações. Daí nasceu o mês cultural Julho 2001 em que estreamos o nossos primeiro trabalho de teatro e durante um mês todas as associações Carregosenses foram convidadas a mostrar o seu trabalho. Foi um sucesso na medida em que mostramos a capacidade de trabalho dos jovens e mostramos que estávamos para cooperar e não para competir.

O que era mais fácil 

Nesta altura o mais fácil eram as coisas que fazíamos por gosto, organizar iniciativas, apesar do imenso trabalho que tínhamos. Foi uma época em que o melhor dia do ano para mim era o dia do Ciclo Paper.

Os bastidores - estórias engraçadas 

A estória mais caricata sobre o meu mandato é mesmo a forma como fui escolhido para 1º presidente da direção. Tínhamos acabado de formar a associação, eramos 11 sócios fundadores e eu e o José Augusto eramos os mais ativos pois juntos já organizávamos o Ciclo Paper há 4 anos. Os outros 9 fundadores empurraram para nós o cargo de Presidente. Nem eu, nem o Zé alguma vez tivemos sede de protagonismo e de poder, apenas queríamos fazer coisas, mas como alguém tinha que dar a cara pelo projeto e os outros empurravam para nós combinamos que cada um de nós faria um mandato como Presidente da Direção e outro como Presidente da Assembleia e que depois alternávamos no segundo mandato. A questão era quem era primeiro o quê. Fizemos um sorteio (acho que foi com papeizinhos mas a esta distância pode ter sido com a palhinha mais curta) e calhou-me a mim ser o primeiro Presidente da Direção dos Amigos da Terra.

Uma pessoa/ várias pessoas que vos tenham marcado nos vossos mandatos

Falar das pessoas que nos marcaram na associação pode ser sempre injusto pelo esquecimento sobre pessoas que merecem o destaque e são tantas. Entre os fundadores para mim a sócia n.º1 é a mais importante pois já nessa altura era minha namorada e veio a ser a mãe dos meus filhos. Foi ela que registou a escritura com os estatutos da associação e por isso ficou como a nº1. Mas tenho também que falar no maior impulsionador da associação, o meu amigo José Augusto. Fizemos um ano juntos na escola secundária de Oliveira de Azemeis pelo 10º ano e descobrimos a compatibilidade que tínhamos nesta coisa de fazer coisas. Foi provavelmente a sinergia que ele e eu tivemos que fez com que o projecto nascesse e se tornasse pujante. Mas também aprendi muito com pessoas como o Manuel Ferreira que sozinho criou uma associação e nos mostrou como se podia formalizar e tornar válida e abrangente uma associação. Nos primeiros tempos da associação o Padre Artur Pinto recém-chegado à paróquia foi importantíssimo, pelos conselhos e pela ajuda na cedência dos primeiros espaços onde ensaiamos e representamos. Naqueles anos já foram imensas as pessoas que nos marcaram e ao fim de quase 18 anos são imensas as que têm e tiveram importância, entre actores, bailarinos, jogadores de xadrez e centenas de jovens que deram vida ao nosso projecto.

O que espera para o futuro da URATE

Estou orgulhoso do que a Urate é. Sinto que a Urate é uma escola para os nossos jovens e permite que eles encontrem as ferramentas de que necessitam para mostrar e experimentar as coisas maravilhosas que são capazes de fazer. A Urate tem sido uma plataforma para os jovens e um exemplo do que todas as terras deviam fazer para potenciar as capacidades dos jovens. Não sei o me que espera no futuro da Urate, mas sei que vai continuar a ser inovador e admirável.

 

José Augusto Santos

Jean Ascenso

Renato Oliveira

 

Idade com que foi presidente

Presidente da Associação aos 27 anos

Maior motivação para aceitar o cargo

A maior motivação para aceitar o cargo foi a de poder contribuir para o continuar de uma história numa associação bastante importante da nossa terra bem como poder ver os nossos jovens a crescer e a ter um local que fosse a sua casa.

As principais dificuldades

Durante o período de mandato as principais dificuldades estiveram praticamente sempre do lado de fora da Associação nomeadamente no que se refere ao conseguir educar e credibilizar junto à população todo o trabalho desenvolvido na URATE. Associado a este facto a dita crise que se vivia em Portugal limitou alguns dos nossos apoiantes do ponto de vista financeiro o que tornou a concretização de algumas atividades um pouco mais difícil no que se concerne à qualidade final. Aí também devo fazer mea culpa e admito ter falhado a conseguir que os próprios associados pagassem as quotas apesar de alguns passos terem sido feitos no que penso o caminho certo. Um dos projetos que mais empolgou a associação, a Revista “Terra” tornou-se também vítima destas situações elencadas. O seu término foi um momento difícil pois como todo o trabalho da URATE era de imenso valor e qualidade.

O que era mais fácil 

O mais fácil em todo o mandato foi conseguir novas ideias para novos projetos. Por sua vez a sua concretização nem sempre foi possível contudo ideias nunca faltaram.

Uma pessoa/ várias pessoas que vos tenham marcado nos vossos mandatos

A Associação tem pessoas fantásticas que vestem a camisola da mesma como ninguém. Sem dúvida que o Zé Augusto é um rosto incontornável da Associação quer pela História vida da mesma quer pela força e desafios que vai lançando. Não posso ainda deixar de referir a Adriana Santos tesoureira nos primeiros mandatos pelo profissionalismo e confiança que me transmitia. Uma palavra de apreço ainda para a Ana Catarina Oliveira que através do estágio profissional transformou a sede e a dinamização da mesma.

Gostaria ainda de referir alguns pontos em que o trabalho das direções que fui presidente mudaram a forma de ser URATE. O EDURATE, um encontro para todos os diretores e direção da Associação que possibilita avaliar o ano transato e preparar o ano vindouro; a permanência de uma pessoa a tempo inteiro na sede via a medida de estágio profissional que melhorou consideravelmente a qualidade do trabalho de todos os grupos e o lançamento da secção de lazer e desporto que permitiu abrir a Associação à comunidade trans Carregosa.

O que espera para o futuro da URATE

Para o futuro da URATE espero o melhor. O melhor para a nossa Associação é acima de tudo a aposta numa maior qualidade e dos trabalhos apresentados, a aposta em novas áreas que sejam do desejo dos membros da associação e da comunidade e acima de tudo o continuar a “cuidar dos nossos Jovens” .

 

Ana Catarina Gomes Oliveira

*Catarina - 2ª menina a contar da esquerda para a direita

Idade com que foi presidente

Sou a sócia nr 341 da URATE, chamo-me Ana Catarina Gomes Oliveira e conheci a associação pelo Ciclo Paper. O primeiro ano em que participei foi em 1999, um ano antes da sua fundação, tinha nove anos e estava longe de imaginar o que iria crescer e de que forma eu também iria crescer com a associação. Em 2003, por intermédio de uma prima, entrei no grupo juvenil de teatro, na altura a encenadora era a Juliana Pinho. Pessoas como a Juliana, o José Augusto Santos (Zé), o Jean Ascenso, a Adriana Santos, o Renato Oliveira e entre muitas outras, ensinaram-me a importância do voluntariado como o melhor meio de fazermos o que gostamos de forma a contribuir para o futuro da nossa terra.

Os anos foram passando, além do teatro participei ou colaborei com outras atividades que surgiram no seio da associação, como por exemplo, a Feira à Moda Antiga de Oliveira de Azeméis, o Voluntariado para as Florestas e o Festival da Juventude. Em 2009 fui convidada para ajudar na encenação do teatro infantil, na altura as Escolinhas de Teatro. Pouco meses depois a encenadora teve de se ausentar por motivos pessoais e vi-me sozinha com seis crianças a meio de um projeto. Assumi esta responsabilidade, pedindo ajuda a outras pessoas da associação. E desde então tenho assumido vários projetos como encenadora em vários grupos de teatro, em especial, nos grupos infantis e juvenis.

Em 2014 - o presidente da URATE, Renato Oliveira convida-me a fazer o primeiro estágio profissional da associação. Estava na altura a terminar o mestrado e mais uma vez aceitei o desafio. Este ano foi muito importante porque conheci uma parte da associação que até então fazia apenas uma pequena ideia. Ou seja, passei a conhecer e a apoiar todos as atividades, auxiliei a associação nos programas de apoio e iniciei novos projetos.

Maior motivação para aceitar o cargo

Em 2015 a associação fez 15 anos e sou convidada pelo Zé para formar lista e candidatar-me a presidente da associação. A minha resposta foi um “vou pensar melhor no assunto, mas são só dois anos não é?!”. E claro, exigi ao Zé que ele teria de ser vice e para minha surpresa ele aceitou de imediato. Naquela altura era um pouco assustador dar esse passo, e só me sentia confiante se ele estivesse comigo. Pouco tempo depois o Nuno Pinho vem ter comigo e diz “se aceitares o convite do Zé para ser presidente, se quiseres, podes contar comigo, até posso ser vice se precisares”. E então, nesse momento, aceitei.

Aceitei mais uma vez o desafio, por até ali nunca me tinha arrependido de arriscar. Sabia que, devido ao estágio que tinha feito, estava minimamente preparada para o que me esperava. Mas o que realmente me fez aceitar, é que considerei que recusar seria sobretudo uma ingratidão tendo em conta tudo o que a associação e os presidentes até então me tinham proporcionado. Assim sendo, com 25 anos torno-me a primeira mulher presidente da URATE para cumprir o biénio 2016/2017.

Curiosamente, durante este mandato engravido e dou à luz uma bebé – a Ana Clara. De certa forma, tinha motivos para não me voltar a candidatar, mas dois anos tinham passado a correr. Sentia que ainda havia muito a fazer e, principalmente, que era necessário preparar o futuro da URATE. Por isso, candidatei-me novamente com uma lista maior, porque convidamos os jovens mais ativos nos grupos de dança e teatro. Realço que nesta fase estava a decorrer um novo estágio com a Arlete Silva que se tornou o meu braço direito e que fez a associação ter mais vida numa fase em que não conseguia estar tão presente.

As principais dificuldades

Inicialmente, uma das discussões que se tinha era que o crescimento da associação levou que alguns elementos afirmassem que “a URATE tornou-se numa prestadora de serviços”. Por isso o primeiro desafio foi unir mais as pessoas e chama-las para projetos em comum para que a URATE fosse vista e sentida como uma família. O Ed’URATE  - encontro de direção realizado durante um fim-de-semana, foi muito importante para conseguir resolver este problema. Obviamente que ainda hoje é um desafio, por isso, este encontro tem sido realizado todos os anos.

Outra dificuldade com que me deparei, foi a cobrança das quotas a sócios. Era algo que não se fazia e para a qual as pessoas da associação não estavam tão disponíveis para o fazer. No primeiro mandato conseguiu-se muito pouco. Neste momento, estamos a dar novos passos de forma a conseguir-se implementar um procedimento mais eficaz.

Outra preocupação minha foi o diálogo e a entre ajuda com as outras associações. A própria junta de freguesia , na altura com o presidente António Aguiar, proporcionou algumas reuniões com todas as associações de Carregosa e também promoveu a Festa das Coletividades, o que contribuiu substancialmente para melhorar as relações entre todos.

O que era mais fácil 

 Entretanto, novos desafios vão surgindo. A dinâmica da associação altera-se conforme a vontade e a disponibilidade das pessoas que ativamente trabalham nela. Neste momento, o crescimento da associação conduz-nos a uma necessidade: termos um local próprio para os nossos ensaios. Ensaiar num espaço onde se fazem espetáculos sejam da nossa associação ou de outras entidades, leva a que os ensaios tenham consecutivamente de ser adiados ou realizados noutros espaços. Felizmente algumas associações têm-nos ajudado, mas sabemos que é um problema que teremos de resolver.

O que espera para o futuro da URATE

No futuro, espero que a associação continue a ter jovens que aceitem o desafio de pertencer a esta família, como eu aceitei. No futuro, quero acreditar que a associação terá sempre a capacidade de se reinventar, consoante os desafios que enfrenta e perante a própria instabilidade do seu público-alvo: os jovens! No futuro, gostava que houvesse sempre a preocupação de integrar os mais novos, porque tal como aconteceu comigo, quem cresce na URATE tem e terá sempre esta associação no seu coração, aconteça o que acontecer no seu futuro.

Sócio Benemérito

Lucilia Melo

 

Poema publicado na revista Terra. Lucilia Melo foi votada por unanimidade como Sócia Benemérita na Assembleia Geral de 5 de Outubro de 2006*

É desta forma simples que homenageamos uma mulher também simples, mas que deixou a sua marca em todos que a conheceram e na criação da revista Terra, na criação da URATE e na continuidade do dia-a-dia da Associação.

Obrigado amiga Lucília pelo carinho, dedicação, tempo, sorrisos e alegria partilhada na construção desta associação.

 

A minha Aldeia

Esta é a minha aldeia, e é bela

Cada vez gosto mais dela

Pois foi aqui que nasci

E sempre nela vivi

Quando saio para a rua

Todo o meu corpo se agita

Pois vejo como é bonita

Observo a rústica paisagem

Gravo tudo, cada esquina, cada imagem

E com uma emoção crescente

Continuo a olhar, a caminhar,

Ouço frangos, galinhas e galos

Cada um com o seu cantar.

Vejo andorinhas nos beirais,

E gatos correndo atrás dos pardais.

E ao longe do cimo do monte

Vem o cheiro dos pinhais

Tanta gente! Tanta luta!

Tanto sonho! Tanta mágoa!

São pessoas que lutam que trabalham

E com o suor do rosto lavam

As mágoas que tem por dentro

São campos para cultivar

São animais pachorrentos

Que mais logo os vão lavrar.

São crianças que correm livremente

Atrás da bola a sorrir e a brincar

São automóveis, carrinhas e tractores,

São bicicletas, trotinetes e motas

Que roncam com os seus motores

É o peixeiro que vem ao longe

Pois já se ouve a buzina

São as mulheres que vão comprar

O peixe que vem fresquinho

Para preparar o almoço

Com um arroz malandrinho.

Lucília Melo

 

 

Sócio Honorário

Diamantino Melo

Texto lido na Assembleia Geral onde se votou por unanimidade o Sócio e Amigo  Diamantino Melo como Sócio Benemérito - 4 de Março de 2014* 

"A URATE foi fundada em 5 de Julho de 2000 e na altura estava na presidência da Junta de Freguesia de Carregosa o Sr. Diamantino Melo Almeida que nos deu toda a força e apoio para seguirmos com o nosso projeto.
O problema que sempre assolou a URATE foi a falta de espaço para sede e desenvolvimento das atividades, nomeadamente o teatro e o xadrez. 
A nossa primeira sede social estava situada numa loja particular na rua do Serrado, onde pagávamos uma renda mensal que causava problemas financeiros a uma associação tão jovem como a URATE.
Durante vários anos usamos espaços particulares para os ensaios como garagens, caves, centro paroquial e centro social de Carregosa.
Com o esforço do Sr. Diamantino Melo, tivemos a possibilidade de usar uma sala da escola primária da Cavadinha para os ensaios do teatro, onde permanecemos durante alguns anos. Também pelo seu empenho mudamos a nossa sede social para uma sala do edifício D. Eduarda Vasques, onde tivemos à nossa responsabilidade a gestão da biblioteca pública durante cerca de 3 a 4 anos.
A existência de um espaço cultural em Carregosa era cada vez mais uma necessidade extrema para a freguesia. A URATE começou por organizar o primeiro festival de teatro em 2003, o FESTOLA. Realizou-se na escola EB 2,3 na sala de convívio onde o palco foi improvisado com mesas escolares unidas com fita cola nas pernas. Despois passamos para o centro paroquial onde as condições eram ligeiramente melhores mas sem camarins, sem cortinas e limitados às atividades religiosas inerentes ao local.
O Sr. Diamantino Melo sentiu essa necessidade crescente e teve a visão da construção de um espaço polivalente que pudesse albergar estas e muitas mais atividades.  Assim nasceu o edifício do auditório com excelentes condições para a prática do teatro, musica, dança, formações, palestras, etc… Conjuntamente com este espaço cresceu também a praça comendador Fernando Pinho Teixeira que proporciona a realização de atividades ao ar livre como o festival da Juventude, Festival de Teatro na Rua, a Baratafeira, o Ciclo Paper e muitas outras mais.
Com o aparecer deste espaço a URATE viu o trabalho teatral dar um salto qualitativo, sendo espelho disso as quatro vezes consecutivas em que vencemos a eliminatória distrital de Aveiro do concurso nacional de teatro amador do INATEL. Em 2006 a URATE trouxe a Carregosa essa mesma eliminatório onde passaram por este espaço associações musicais, teatrais e etnográficas de todo o nosso distrito. 
Não podemos esquecer o espaço onde estamos hoje reunidos nesta assembleia, a atual sede da URATE. Também graças ao Sr. Diamantino Melo esta sala foi-nos cedida para aqui trabalharmos em prol da juventude e da freguesia. Foi daqui que nasceram grandes momentos da vida da URATE como o Festival da Juventude, a secção de dança, a revista Terra, a secção de desporto, e mais recentemente, a URATE’tv, entre muitas outras.
A URATE acompanhou de muito perto a edificação deste belo espaço cultural, e conhecemos muitíssimo bem as grandes dificuldades financeiras e logísticas que se associaram. Sabemos muitíssimo bem do empenho pessoal do Sr. Diamantino Melo em tornar esta obra uma realidade para a freguesia, pois este homem sabia da importância de um espaço destes para o desenvolvimento das associações e instituições locais.
Todo o trabalho e empenho deste homem em prol da freguesia, tornaram o trabalho da URATE mais fácil, mas também nos acarretou muitas mais responsabilidades às quais tentamos sempre responder da melhor forma. 

Assim sendo, propomos a esta assembleia a atribuição do primeiro título de sócio Honorário da URATE ao Sr. Diamantino Melo Almeida."